quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dicas para evitar afogamento na praia

Dicas para evitar afogamento na praia


A mídia vem noticiando inúmeros casos de mortes por afogamento em praias e lagoas em todo Brasil. 4 fatores contribuem para esse tipo de ocorrência:

 1) Correntes de retorno: São formadas pelo retorno da massa d'água que é empilhada pelas ondas contra a praia, transportando sedimentos, e, eventualmente, banhistas, para longe da praia, em direção ao mar aberto. O banhista é puxado para mar adentro.

2) Depressões no fundo das praias: São verdadeiros buracos produzidos pela ação das ondas.

3) Impacto das ondas: É o famoso "caldo", que o banhista acaba tomando de uma onde forte que o arremessa para baixo. A pessoa acaba bebendo água e como conseqüência pode se afogar.

4) Ingestão de Bebida Alcoólica: Alcoolizado, o banhista irá enfrentar dificuldades até mesmo nas partes mais rasas.
Fornecerei algumas dicas de segurança para prevenirmos acidentes na praia:

- Uma criança não deve ficar só no mar sem a supervisão constante de um adulto.

- Não entrar no mar após ingerir bebidas alcoólicas e comer em demasia.

- Procurar tomar banho de mar onde tenha postos de salvamento.

- Nadar sempre paralelo à praia.

- Não entrar no mar para salvar alguém. Procure imediatamente um salva vidas. A pessoa inabilitada para salvamento, geralmente morrer afogada também.

- Evitar tomar banho onde tiver valas ou buracos.

- Se não souber nadar, não entre no mar ou lagoa.

- As placas de advertência indicam locais perigosos no mar e, portanto, afaste-se dessa localidade.

- Evite entrada brusca nas águas após longa exposição ao sol. O risco de choque térmico e desmaio são grandes.

- Se você não tem experiência no mar, não confie em bóias, objetos flutuantes, pranchinhas: eles transmitem uma falsa segurança.

- Mantenha-se afastado das costeiras e pedras: você pode escorregar ou ser derrubado pelas ondas.

- Crianças e adolescente devem ser alertados sobre os riscos das águas, antes de começar o passeio. 

Fonte; http://no.comunidades.net 

Dicas de Segurança - Nas escolas

Nas escolas 
  • Trate o seu filho como amigo, demonstrando seu afeto e preocupação pelo seu desenvolvimento.
  • Conheça os amigos de seu filho.
  • Ensine as crianças a pedir auxilio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou às pessoas conhecidas, quando perceber estranhos em atitudes suspeitas ou que estejam molestando.
  • Não aceitar balas, doces, presentes, ou brinquedos de pessoas desconhecidas.
  • Oriente seus filhos para não desviarem do trajeto casa-escola-casa, sem prévio acordo.
  • Evitar transitar utilizando jóias, tênis ou roupas caras.
  • Oriente seus filhos para que se afastem de situações perigosas, tais como: armas, acidentes, aglomerações, discussões, etc.

Dicas de Segurança - Sequestro relâmpago

Sequestro relâmpago 
  • Não reaja em nenhuma circunstância.
  • Procure obedecer todas as exigências do bandido.
  • Tente observar as características físicas, cicatrizes e marcas.
  • Peça auxílio à Polícia assim que for libertado.

Dicas de Segurança - Em caixas eletrônicos

Em caixas eletrônicos 
  • Não revele sua senha para terceiros.
  • Em caso de dificuldade, comunique-se com funcionários do banco.
  • Observe atentamente as pessoas em atitudes suspeitas próximas ao local.
  • Evite horários e locais de maior risco.
  • Evite realizar saque de grandes quantias.

Dicas de segurança - em deslocamentos

Em deslocamentos 
  • Ao notar que está sendo seguido, procure mudar várias vezes o lado da calçada. 
  • Não carregue objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito, se não houver necessidade.
  • Evite lugares sem iluminação e com pouco movimento.

Dicas de segurança - No ônibus

No ônibus 
  • Ao pagar, procure levar o dinheiro trocado ou utilizar o vale transporte.
  • Cuidado com objetos alvo dos punguistas como bolsas, carteiras, correntes, pulseiras, entre outros.
  • Evite ficar junto à porta de embarque e de desembarque, pois é o local propício para a prática de punguistas.
  • Mantenha a bolsa ou capanga na frente do corpo.
  • Não carregue muito dinheiro, nem deixe a carteira no bolso de trás.

Dicas de segurança - Na residência


Na residência 
  • Cartilha Segurança Residencial: orientações para as áreas interna e externa das casas, além de cuidados em garagens, muros e quando for construir ou reformar.
No dia do pagamento 
  • Lembre-se: um alvo fácil é sempre mais procurado.
  • Não comente sobre seu salário com pessoas de pouco convívio.
  • Evite a conversa com pessoas estranhas dentro ou fora do banco.
  • Nos dias de pagamento, adote medidas de segurança mais severas.
  • Observe se alguém está seguindo-o.
  • Se precisar transportar muito dinheiro, não ande sozinho, peça a companhia de parentes, amigos ou seguranças.

Dicas de segurança - Assalto em veículo

Preste atenção a estas dicas para evitar a ação de bandidos em algumas situações do seu dia-a-dia: 

Assalto em veículo 
  • Estacionar em lugar movimentado e iluminado.
  • Usar sistema de alarme, chave geral e correntes na direção.
  • Evitar armas e documentos no porta luvas.
  • Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente a noite, observe pessoas suspeitas nas proximidades.
  • Som, rodas e certos acessórios despertam a atenção de marginais.
  • Evite deixar objetos de valor no interior de seu carro.
  • EM CASO DE ASSALTO, NÃO REAJA.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Origem do nome Maringá

Uma das maiores curiosidades de nossa gente é com relação a origem do nome da cidade. Parece até uma curiosidade coletiva, onde cada morador ou curioso tenta desvendar ou justificar a origem de seu nome.      Nessa tentativa, lendas e lendas, são criadas, que vão desde o cantarolar triste de um viúvo, derrubador de mato, que numa rede amarrada em árvores ninava seu filho, com a canção "Maringá, Maringá".      Os presentes comovidos resolveram dar o nome dessa canção a este lugar. Há também, uma lenda que diz que Dona Elizabeth, esposa de um dos diretores da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, tenha sugerido o nome de Maringá é área que seria colonizada.      Tantas outras, que vão surgindo dia a dia, misturando-se o real com o imaginário.      O certo é que por volta de 1940, esta área coberta por uma densa floresta, já era denominada por Maringá, tendo a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, colocado uma placa com esse nome nas imediações, a exemplo de outros nomes como Ivaí, Tibagi, Inajá e outros provenientes da língua guarani. Os córregos e rios eram tantos que lhes faltava criatividade para nomeá-los. Por esse motivo, os funcionários da Companhia Norte do Paraná, escolhiam nomes de cidades de seus países, como por exemplo, Astorga e outras. Até marcas de cigarros davam nomes às águas, como o córrego do Fulgor. Ao demarcar essa região, nomeavam os rios e esses é que davam nomes às futuras cidades, como por exemplo, Marialva, Mandaguari e tantas outras. Encontraram um ribeirão que recebeu o nome de Maringá, provavelmente inspirado na canção de Joubert de Carvalho. Esse córrego foi batizado pelo Senhor Raul da Silva, na época, Chefe do Escritório de Vendas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em Mandaguari. nome desse córrego passou ser o nome da futura cidade.      Assim, Maringá recebeu o nome da canção, que por sua vez também tem sua história. Morava na cidade de Pombal, interior da Paraíba, numa ruazinha coberta por ingazeiros, uma linda cabocla de nome Maria do Ingá. Era filha de retirantes nordestinos, dona de uma beleza encantadora, de corpo bem feito, pele morena, olhos e cabelos negros. Maria fascinava a todos inspirando ardentes paixões.      Um dia, uma seca inclemente, levou a linda Maria, deixando o político Rui Carneiro desolado de tristeza. Bairrista como todo nordestino, Rui pediu ao amigo Joubert de Carvalho, que fizesse uma música que exaltasse a mulher amada e sua terra natal. Para o famoso compositor não foi difícil fazer a combinação política da Maria do Ingá.      Na fusão das palavras de Maria mais Ingá, surgiu Maringá, dando origem a Canção "Maringá, Maringá", que por volta de 1935, estourava nas paradas de sucesso. alugar santos
Fonte: Prefeitura de Maringáalugar santos

Histórico do Município de Maringá

O povoamento da área compreendida pelo atual Município de Maringá, iniciou-se por volta de 1938 mas foi apenas a partir dos primeiros anos da década de 40, que começaram a ser erguidas as primeiras edificações propriamente urbanas, na localidade conhecida mais tarde por Maringá Velho. Eram umas poucas e bastante rústicas construções de madeira de cunho provisório. Destinavam-se fundamentalmente, organizar na região um pólo mínimo para o assentamento dos numerosos migrantes que afluíam para essa nova terra.      Nossos pioneiros, chegavam em caravanas procedentes de vários estados do Brasil, organizadas pela CMNP- Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em sua maioria colonos paulistas, mineiros e nordestinos. Os anos de 1947 e 1949 foram os que mais chegaram famílias. No pequeno núcleo urbano que surgia, concentravam-se as atividades de compra e venda de terras, as negociações entre proprietários, hospedagem de colonos recém chegados e algumas práticas ínfimas de comércio varejista.      O local funcionava também, como pousada para aqueles que se embrenhavam mato a dentro, no rumo desconhecido das barrancas do Rio Ivaí. A CMNP - Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, responsabilizou-se pela venda das terras e lotes, além da construção de estradas e implantação de núcleos urbanos. O traçado urbanístico da pequena aldeia, refletia os elementos de provisoriedade do assentamento. Eram logradouros irregulares, sem infra-estrutura e escoamento, iluminação ou água corrente. Deve-se observar, que desde muito cedo aquele centro pioneiro multiplicou suas funções conforme avançava a ocupação da região.      O Maringá Velho, deixava de ser apenas uma área central para desbravamento e tornava-se um local para onde os colonos convergiam a fim de receber notícias e correspondências, fazer compras e estabelecer a primitiva rede local de comunicações. Maringá, foi fundada em 10 de maio de 1947 como Distrito de Mandaguari, em l948 passou à categoria de Vila, elevada a Município através da Lei nº 790 de 14/11/l951, tendo como Distritos Iguatemi, Floriano e Ivatuba. A categoria de COMARCA, foi elevada em l954. A partir de l998, tornou-se sede da Região Metropolitana, integrada, além de Maringá, pelos Municípios de Sarandi, Paiçandu, Mandaguaçu Marialva, Mandaguari, Iguaraçu e Ângulo.      Maringá é um dos poucos municípios a comemorar sua data máxima quando da fundação e não de sua emancipação. É uma cidade cujo crescimento, obedece a um plano de desenvolvimento urbano. A CMNP- Companhia Melhoramentos Norte do Paraná contratou o arquiteto e urbanista Jorge Macedo Vieira,(1894 - 1978) paulista, que já constava em seu currículo, projetos como o do Jardim Paulista, da cidade de São Paulo e de Águas de São Pedro, no interior do Estado de São Paulo. Este arquiteto, jamais esteve em Maringá, mas criou, no entanto, um projeto considerado na época, l945, um dos mais arrojados e modernos. Sem conhecer a localidade a qual planejava, seguiu apenas as orientações da Companhia que exigia largas avenidas, muitas praças e espaços para árvores. A preocupação era elaborar um plano, cujas praças, ruas e avenidas, fossem demarcadas considerando-se, ao máximo, as características topográficas da área, a proteção e preservação do verde nativo, tudo conjugado com a organização do uso do solo.      Tais preocupações ficam evidentes, quando se observam os traçados de suas amplas ruas em curva de nível e avenidas, estas com canteiros centrais. O plano inicial obedeceu as seguintes características: a) Uma avenida atravessando a cidade de ponta a ponta, denominada Avenida Brasil (7450m); b) Zoneamento do uso do solo por funções: zona residencial destinada às classes sociais mais elevadas, zona residencial destinada às classes populares, zona comercial, zona industrial, centro cívico, aeroporto, estádio municipal, núcleos sociais, áreas verdes, parques, etc. Os quarteirões e terrenos foram planificados para atender a cada uma dessas finalidades. c) Na denominada zona 1, ficam concentrados o comércio, as edificações do centro cívico e de outros serviços públicos tais como: Prefeitura Municipal, Fórum, Câmara Municipal, Biblioteca Municipal, Agência dos Correios e Telégrafos, Central Telefônica e Estações Rodoviária e Ferroviária. Além desses equipamentos públicos, a zona conta também com a Catedral, estabelecimentos bancários e hotéis. d) As zonas 2 e 5 se destinariam às residências, sendo que nos limites da zona 3, designada de Vila Operária, ficaria a zona industrial.      Surgida no período de ouro do ciclo da café, Maringá hoje, apresenta diversificada produção agrícola, composta de soja, algodão, milho, cana-de-açúcar, trigo sendo também grande produtora do bicho-da-seda. Os setores industriais de mais destaque são: alimentação, confecção, agroindústria, metal-mecânico e outros. Seu progresso acontece harmoniosamente sem perder as características de cidade planejada, onde a consciência pela preservação da natureza se impõe, como se pode notar, pela sua farta arborização, que proporciona um festival de cores todos os meses do ano. São 40m² de área verde por habitante (sendo 27m², correspondente a arborização de ruas e praças e 13m² reservas e parques, no perímetro urbano (Fonte: Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente – maio de 2003).      Maringá situa-se geograficamente no Norte do Paraná, localizada em um divisor de águas, sendo cortada em sua parte sul, pela linha imaginária do Trópico de Capricórnio. Possui 318.952 mil habitantes (Fonte: IBGE – julho/2005), com um clima, subtropical, uma vez que fica a 554,9m acima do nível do mar proporcionando assim ,chuvas bem distribuídas. Cidade constituída de diversas etnias, forma um meio cultural múltiplo, em função da corrente migratória que para aqui veio, como a colônia japonesa, portuguesa, árabe, alemã e italiana, que muito enriqueceram a cultura do Município com a preservação de suas tradições e folclore. A diversificação de sua economia, aliada ao espírito empreendedor, dinâmico e laborioso de seus habitantes, assegura boa qualidade de vida a todos os que aqui habitam. Fonte: Prefeitura de Maringáalugar santos

sábado, 11 de maio de 2013

O que é INCC, VGV, Habite-se e Incorporação Imobiliária e qual a importância?


INCC significa Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas. Tem a finalidade de apurar a evoluçãodos custos das construções habitacionais. Usualmente é utilizado para correção dos contratos de compra de imóveis, enquanto a obra está em execução.

A apuração abrange materiais e equipamentos, serviços e mão-de-obra da construção. Atualmente a coleta de dados é feita em 7 capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília).

Histórico

INCC foi divulgado pela primeira vez em 1950. De inicio, o índice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro e sua sigla era ICC (Índice de Custo da Construção). Nas décadas seguintes, a atividade econômica descentralizou-se e o IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) passou a acompanhar os custos da construção em outras localidades. Além disso, em vista das inovações introduzidas nas técnicas de construção, o ICC teve que incorporar novos produtos e especialidades de mão de obra.Em fevereiro de 1985, para efeito de cálculo do IGP (Índices Gerais de Preços), o ICC deu lugar ao INCC.

Um dos termos mais comuns do mercado imobiliário, o VGV, é também um dos que mais despertam a curiosidade dos que estão entrando neste mercado. Afinal, qual o significado do termo VGV e qual sua importância para o mercado imobiliário?

VGV significa Valor Geral de Vendas. É um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.

Por exemplo: a construtora A pretende lançar um empreendimento com 70 apartamentos a R$ 350.000,00 cada. O VGV deste empreendimento é de R$ 24.500.000,00, ou seja, ele tem o potencial de gerar R$ 24.500.000,00 em receitas. Isto não significa que ele irá necessariamente gerar este valor, pois uma série de fatos podem fazer com que a receita total varie, como alteração no preço dos imóveis, margem de negociação e uma série de outros motivos, mas o indicador ajuda a identificar o potencial comercial do empreendimento.


Qual a importância do VGV?

Além ajudar a indicar se o empreendimento é ou não viável do ponto de vista comercial, o VGV auxilia na definição do orçamento da obra, das verbas administrativas da incorporadora, no desempenho da empresa no mercado, dentre outros.

De acordo com levantamento feito pela Folha Online em 2006, as incorporadoras de São Paulo gastam de 3% a 6% do VGV de um empreendimento imobiliário em marketing. Já a forma como este percentual é distribuído nas ações de marketing depende do perfil de cada empreendimento, do público-alvo e das características do produto. Geralmente a maior parte é investida nos pontos de venda, onde o negócio é fechado.

Você, futuro morador de um apartamento novo, já deve ter ouvido muito falar de um documento que dependemos diretamente para a entrega do imóvel depois de construído, o Habite-se. Mas afinal, você sabe o que é o Habite-se?

É um documento, emitido pela prefeitura local, atestando que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação municipal onde o empreendimento está localizado. Enfim, é uma certidão que aprova o imóvel como “pronto para ser habitado”.

Para retirar o Habite-se, o proprietário do imóvel, no caso a construtora, faz a requisição junto ao órgão competente da prefeitura, que providencia uma vistoria no local para constatar se o que foi construído realmente condiz com o projeto inicial aprovado na prefeitura.


Incorporação Imobiliária é um documento registrado em cartório que dá a segurança para o cliente quanto à condição técnica e idoneidade do incorporador, além da legalidade do projeto, as características e metragens do imóvel, bem como as regras de convivência em condomínio.

Incorporação Imobiliária é o ato de empreender um projeto imobiliário. É quando uma pessoa (física ou jurídica) se compromete a construir um edifício ou conjunto deles, como apartamentos e áreas comuns. O incorporador também pode comercializar as unidades antes (na fase da planta) ou durante a fase de construção do empreendimento. 

Fonte: Publicidade Imobiliária

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cinco empresas do mercado imobiliário correm o risco de ter problemas de liquidez

Cinco empresas do mercado imobiliário correm o risco de ter problemas de liquidez


Marcelo Scandaroli
A agência de classificação de risco Moody's publicou nesta terça-feira (30) um novo relatório com as empresas em situação mais delicada com relação a capacidade de pagar suas dívidas no Brasil nos próximos anos. Das nove empresas citadas, cinco são do mercado imobiliário.
A liquidez das empresas brasileiras não financeiras teve uma pequena melhora no ano passado, diz a Moody's Investors Service em um novo relatório. Cerca de 57% das empresas com rating da Moody's B3 ou acima disso tiveram risco de liquidez baixo ou médio no fim de 2012, comparadas com 52% no ano anterior. Essas empresas agora têm liquidez suficiente para cobrir pelo menos 150% da dívida com vencimento nos próximos 12 meses.
"Diante do fraco desempenho dos resultados do ano passado, a maioria das empresas administrou a liquidez reduzindo os dividendos e postergando investimentos ou outras necessidades de caixa para amortizar as dívidas de curto prazo e evitar a dependência de fontes externas de financiamento." diz Cristiane Spercel, Assistant Vice President da Moody's e co-autora do relatório. Mesmo assim o relatório ainda mostrou que existem empresas em situação de risco.
Confira as análises sobre as empresas que correm risco de liquidez
no mercado imobiliário:
Brookfield
Segundo os cálculos e estimativas da agência, a liquidez disponível nos próximos dois anos cobrem apenas 39% das dívidas a vencer no mesmo período e 64% para 12 meses. A geração de caixa livre em 2012 foi negativa em 1,027 bilhão de reais. As ações têm queda de 38,3% em 2013. A Moody's pondera que os contratos com o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) garantem 3,6 bilhões de reais para a empresa, valor suficiente para cobrir os projetos em andamento.
Even 
Os recursos disponíveis nos próximos 24 meses garantem o pagamento de 59% das dívidas a vencer no mesmo período e 145% em 12 meses. A geração de caixa livre da empresa no ano passado foi de apenas 12 milhões de reais. O rating da empresa está em Ba3, com perspectiva estável. As ações têm desempenho estável em 2013.
PDG
A construtora, que tem o rating Ba3 com perspectiva negativa, também tem um nível alto de risco de disponibilidade de caixa para honrar os pagamentos em 12 a 24 meses. A liquidez disponível para os próximos 24 meses cobre 65% das dívidas a vencer no período e 103% quando considerado o período de 12 meses. O fluxo de caixa da empresa foi negativo em 1,461 bilhão de reais em 2012. As ações têm queda de quase 31% em 2013.
A agência ressalta, contudo, que a fraca geração de caixa tem sido sustentada pela disponibilidade adequada de projetos sob o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo apoio dos acionistas, que capitalizaram a empresa com 800 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012.
Rossi Residencial
De acordo com as estimativas da agência, o caixa disponível nos próximos 24 meses só é suficiente para cobrir 37% das dívidas a vencer no mesmo período e 60% em 12 meses. A geração de fluxo de caixa livre em 2012 foi negativa em 759 milhões de reais. A nota com a Moody's é Ba2 e a perspectiva negativa. As ações da Rossi têm queda de 28% em 2013.
"O fraco perfil de liquidez da Rossi reflete a alta alavancagem e a baixa geração de caixa. O risco de refinanciamento é amplamente mitigado pela disponibilidade de empréstimos por meio do SFH e o apoio constante dos acionistas que aumentaram o capital em 500 milhões de reais durante o quarto trimestre de 2012", pondera a Moody's.
Viver
Com o rating B3 e perspectiva negativa, a construtora possui recursos nos próximos 24 meses capazes de cobrir 89% das dívidas no mesmo período e 68% em 12 meses. A geração de fluxo de caixa livre em 2012 foi negativa em 105 milhões de reais. As ações têm desempenho estável em 2013.
A Moody's ressalta que, atualmente, a liquidez da Viver é fraca e terminou 2012 com apenas 183 milhões de reais em dinheiro. A empresa possui cerca de 300 milhões de reais em empréstimos aprovados junto ao SFH que cobrem aproximadamente 80% dos projetos em andamento.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/mercado-imobiliario/cinco-empresas-do-mercado-imobiliario-correm-risco-de-liquidez-288213-1.asp