quarta-feira, 7 de março de 2012

Como alugar um imóvel sem precisar de fiador

Para o inquilino, é o fim do constrangimento; para o proprietário, é mais segurança contra inadimplência.
Uma grande dor de cabeça na hora de alugar um imóvel é conseguir um fiador. Quem pode, sempre apela para algum parente que tenha imóvel na cidade em que vai morar, por mais constrangedor que seja pedir esse favor, afinal, ninguém gosta de ser fiador, por conta da responsabilidade e do prejuízo que isso pode causar. Felizmente, o mercado evoluiu e as imobiliárias já aceitam outras formas de garantia como o seguro de fiança locatícia e o depósito caução em dinheiro. Confira:
 
Seguro de fiança locatícia
 
O seguro de fiança locatícia nada mais é do que uma apólice de seguro, que deve ser contratada pelo inquilino junto a uma seguradora. Além de garantir o pagamento do aluguel em caso de inadimplência, o seguro prevê, de forma opcional, a possibilidade de contratação de cobertura para os danos ao imóvel provocados pelo inquilino e a cobertura de despesas judiciais. Algumas seguradoras também possuem produtos que incluem coberturas para encargos como IPTU e despesas de condomínio, serviços emergenciais 24 horas, como chaveiro e conserto de eletrodomésticos, entre outros benefícios.
 
Para o inquilino, é o fim do constrangimento pela procura de um fiador. A desvantagem, porém, está no preço: o seguro-fiança custa, em média, 1,2 aluguel. No entanto, esse valor pode variar, de acordo com a análise de crédito feita pela seguradora.
 
Caução em dinheiro
 
Outra opção para alugar um imóvel sem o fiador é a caução em dinheiro, ou seja, o locatário deposita em caderneta de poupança o valor de três meses de aluguel. Ao final do contrato, se comprovado que o locatário cumpriu suas obrigações contratuais, o dinheiro é devolvido, corrigido. 
 
Para o locatário, uma das desvantagens é ter de dispor desse dinheiro no momento do contrato, mas pelo menos ele retira de volta no final do acordo. No caso do seguro-fiança, não há reembolso. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

4 maneiras de equilibrar as energias da casa

Técnica passou a ser empregada para a harmonização dos ambientes
São Paulo - Você já ouviu falar no Feng Shui? Esta corrente de pensamento foi criada na China há mais de 6.000 anos para equilibrar as energias dos ambientes. Através da observação da natureza, os mestres chineses perceberam que cada espaço possuía uma vibração, sujeita a várias influências. Algumas dessas vibrações poderiam ser benéficas para o corpo e a mente, outras não.
Foi então que os chineses se dedicaram a entender as influências e chegaram a uma importante conclusão: a disposição de móveis e objetos influenciam diretamente neste fluxo de energia. Foi assim que a técnica passou a ser empregada para a harmonização dos ambientes. Ou seja, através do Feng Shui, que significa "vento e água", determina-se a organização e decoração mais favoráveis de um espaço, de forma a garantir que a energia vital do local seja positiva e relaxante.
A principal ferramenta da técnica é o ba-guá, que pode ser aplicado na casa toda ou num único espaço. Ele identifica oito áreas da vida: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade e amigos. Estas áreas podem ser ativadas justamente com cores e objetos dentro de um lar.
A terapeuta ambiental Sandra Siciliano pratica Feng Shui há 15 anos e explica mais sobre essa harmonização. “Não basta só usar o ba-guá, é preciso verificar o fluxo da energia, ou seja, é preciso equilibrar cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água”, diz.
A técnica é complexa e requer estudos para empregá-la com eficiência, mas Sandra dá quatro dicas palpáveis que você pode começar a aplicar hoje mesmo para ativar energias positivas na residência. Confira:
  1. Faça a manutenção da casa: troque vidros e espelhos quebrados, verifique a linha telefônica, encanamentos etc.;
  2. Libere espaço para o novo: arrume os armários e jogue fora ou dê tudo que não usa mais;
  3. Posicione camas e mesas de trabalho com visão para a porta;
  4. Purifique o local, pois as energias de doenças, brigas, mortes, assaltos etc. ficam impregnadas nas paredes. A forma mais simples de purificação é limpar o chão (e onde for possível) com desinfetante de eucalipto e depois borrifar água de rosas. O eucalipto solta as energias negativas. O espaço é preenchido com a água de rosas que tem uma frequência vibracional bem alta.


Internet influencia 66% dos consumidores na hora da compra

Neste mês, a agência Fleishman-Hillard divulgou estudo sobre o comportamento do consumidor digital, que aponta a influência da internet na decisão de compra.
Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados utilizam a web para determinar a compra, ou não, de um produto. Por outro lado, 61% afirmam buscar a opinião de amigos, parentes ou colegas; 61% recorrem ao email; 42% à televisão; 43% utilizam os jornais impressos para fazer a escolha; 37% mala direta; e, empatados com 28% cada, revistas e emissoras de rádio aparecem com menor escala na influência de compra. De acordo com Ricardo Grandinetti, gerente de produtos da LikeStore, o comportamento social moderno mostra como a internet tem importância no dia a dia das pessoas nos dias de hoje. “Até as coisas mais simples são feitas dentro da rede atualmente. O tradicional boca a boca continua existindo hoje, por meio das redes sociais. É comum encontrar pessoas no Facebook, ou no Twitter, procurando mais informações sobre algum produto especifico”, explica. “Isso abre um grande caminho para o crescimento do social commerce, que utiliza a opinião dos próprios amigos para recomendar positiva, ou negativamente, um produto”, afirma Grandinetti.


Brasil é 2º em ranking mundial de valorização imobiliária


               Construção em São Paulo: preços dos imóveis têm a segunda maior alta do mundo

São Paulo – Os imóveis no Brasil tiveram uma valorização nominal de 27,82% em 2011, a segunda maior do mundo. Segundo pesquisa realizada pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo, o Brasil ficou atrás apenas da Índia no ranking da variação dos preços dos imóveis, que incluiu 35 países (veja abaixo):
PaísValorização imobilária em 2011Alta em 2010
Índia35,77%ND
Brasil27,82%23,49%
Estônia12,79%13,40%
Hong Kong11,36%22,13%
Noruega7,97%6,60%
Turquia7,30%2,27%
Islândia7,18%-1,49%
Coreia do Sul7,02%1,70%
Singapura5,85%17,56%
Ucrânia5,29%-9,47%
Indonésia5,05%2,91%
Letônia4,81%10,31%
Suíça4,42%1,12%
Alemanha3,89%3,06%
África do Sul2,80%3,16%
Nova Zelândia1,84%-0,74%
China1,28%2,65%
Reino Unido1,15%57,00%
Finlândia1,04%5,23%
Lituânia-0,36%-4,01%
Croácia-0,92%-5,24%
Israel-1,21%17,04%
Estados Unidos-2,43%-4,21%
Eslováquia-2,68%-2,08%
Suécia-2,76%5,23%
Holanda-3,38%-1,00%
Japão-3,98%5,82%
Portugal-4,15%-2,21%
Austrália-4,84%4,64%
Bulgária-6,16%-5,58%
Polônia-6,60%0,64%
Espanha-6,78%-3,53%
Taiwan-7,44%10,91%
Grécia-7,94-5,83%
Irlanda-15,82%-11,04%
O ranking revela que a alta dos imóveis no Brasil e na Índia não tem qualquer paralelo com o que está acontecendo nos demais mercados ao redor do mundo. Descontando a inflação da variação do preço dos imóveis, houve desvalorização em 22 dos 35 países pesquisados. Além disso, em 21 países o desempenho do mercado imobiliário foi pior do que no ano anterior. Os números do quarto trimestre foram ainda piores. Houve alta real de preços em apenas 10 dos 35 países.
O site Global Property Guide atribui a desvalorizações dos imóveis na maioria dos mercados pesquisados ao fraco crescimento econômico mundial, às preocupações com o elevado endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e ao alto desemprego em diversas nações.
Já a situação no Brasil seria oposta porque a economia vai bem. O Banco Central está em meio a um ciclo de redução das taxas de juros – o que sempre é positivo para o mercado imobiliário. As incorporadoras também costumam explicar as altas de preços com o aumento dos custos de construção, já que mão de obra, terrenos e materiais de construção são hoje muito mais caros do que eram há alguns anos.

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